Leclerc e Sainz falam sobre a pressão de correr pela Ferrari em Monza

O status de ícone da Ferrari exerce pressão não apenas sobre os pilotos, mas sobre toda a equipe. Na Itália, em particular, a equipe está constantemente sendo observada. Perguntado se ele considera injusto o fato de a Ferrari ser mais criticada do que outros grandes nomes, Leclerc respondeu: "Injusto ou justo, no fim das contas, somos a Ferrari. É claro que há muito barulho em torno da equipe, e precisamos lidar com isso".

Ele continuou: "Nenhum de nós está satisfeito com o desempenho da equipe, exceto hoje, é claro, quando estamos muito orgulhosos e felizes, mas o resto da temporada tem sido muito difícil, e também estamos cientes disso. É normal que as pessoas estejam falando muito sobre a Ferrari, porque Ferrari é Ferrari e por causa de toda a história que eles têm no esporte. Agora é nosso dever fazer de tudo para voltar ao topo".

Muito mais motivação do que pressão

Leclerc diz que não sente uma pressão extra agora que a F1 chegou ao país natal de sua equipe, mas sente uma motivação extra. "É uma longa semana para nós, começamos na segunda ou terça-feira no simulador e depois temos eventos em Milão. Sentimos muito apoio e você pode realmente sentir o quanto isso significa para todo o país e o quanto a Ferrari significa para eles. Portanto, é muito especial, você pode sentir a responsabilidade, mas no final é muito mais motivação do que pressão", explicou o monegasco.

Sainz enfatiza as palavras de seu companheiro de equipe. "Eu não chamaria isso de pressão, mas sim de senso de responsabilidade e de querer dar a esse público e a esse país a melhor versão possível de você, tanto fora quanto dentro da pista, com seu desempenho. Sinceramente, não posso estar gostando mais deste fim de semana do que tenho gostado desde o início, e tem sido assim nos últimos três anos, desde que sou piloto da Ferrari", disse o espanhol, que larga na pole position em Monza neste domingo.