FIA divulga comunicado e afirma que situação no Catar não vai se repetir
- Vicente Soella
O Grande Prêmio do Catar foi rotulado por muitos pilotos como a corrida mais difícil que já disputaram. As temperaturas próximas de 35ºC deixaram as condições nada agradáveis para os pilotos, que sofreram muito com o calor na pista.
Lance Stroll disse que teve algumas quedas de pressão durante a corrida, enquanto Esteban Ocon admitiu ter vomitado em seu capacete e Logan Sargeant decidiu abandonar após 40 voltas porque se sentiu mal. A FIA diz que a intenção não era de forma alguma essa. "Embora sejam atletas de ponta, não se deve esperar que eles participem de corridas em condições que possam colocar em risco sua saúde ou segurança", escreveu a FIA.
Não pode se repetir
Após ver a situação dos pilotos ao fim da corrida, a FIA parece ter assumido o seu erro e admitiu que vai analisar a situação para evitar que isso aconteça no futuro. "A FIA começou a analisar a situação no Catar a fim de fazer recomendações para situações futuras com condições climáticas extremas", revela a organização. "Embora o Grande Prêmio do Catar esteja programado para acontecer mais tarde no próximo ano (dezembro), quando as temperaturas deverão ser mais baixas, a FIA prefere tomar medidas materiais agora para evitar a repetição desse cenário".
Recentemente, pilotos como Max Verstappen, Charles Leclerc e Yuki Tsunoda falaram sobre as condições intensas em que tiveram de correr. Leclerc chegou a chamá-la de "a corrida mais difícil da carreira de qualquer um". O monegasco ainda disse que, qualquer piloto que dissesse algo diferente, estaria mentindo.