Verstappen vence o GP da França após abandono de Leclerc

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24 de julho de 2022 no 11:34
Última atualização 24 de julho de 2022 no 14:56
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Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da França e aumentou ainda mais a vantagem sobre Charles Leclerc após o monegasco errar e abandonar a corrida enquanto liderava. Em seu 300º Grande Prêmio, Lewis Hamilton tirou vantagem da situação e terminou em segundo lugar. George Russell terminou em terceiro depois de um duelo com Sergio Pérez nas últimas voltas.

Os treinos do fim de semana demonstraram que a alta pressão da Ferrari desgastava mais seus pneus em comparação com a Red Bull. A primeira parte da corrida teve Leclerc e Verstappen duelando por algumas voltas. O monagasco parecia muito mais lento em linha reta, mas a força da Ferrari nas curvas era o suficiente para permitir que ele resistisse à pressão inicial.

Quando as coisas pareciam caminhar a favor de Leclerc, o piloto da Ferrari saiu de traseira e bateu na proteção de pneus, abandonando a prova e deixando a França sem pontuar. Verstappen não abriu uma distância tâo grande para os pilotos que vinham atrás, mas vanteve o restante do Grande Prêmio sob controle para vencer. Nicholas Latifi, Kevin Magnussen, Yuki Tsunoda e Guanyu Zhou foram os outros que abandonaram.

Fernando Alonso terminou a corrida em sexto lugar depois de fazer uma brilhante largada. A McLaren completou a prova em sétimo e nono no que poderia ser visto como um grande resultado após alguns upgrades no carro. Mas foi a Alpine que marcou mais pontos no duelo particular pelo quarto lugar.

A largada

Em seu 300º Grande Prêmio de Fórmula 1, Lewis Hamilton largou em quarto. Leclerc garantiu a pole position, mas teve os dois pilotos da Red Bull logo atrás porque Carlos Sainz foi forçado a começar na última fila por causa da troca de motor. Por causa da alta temperatura, a maioria dos pilotos começou no pneus médios, com apenas Gasly, Bottas e Sainz usando o composto duro.

Leclerc e Verstappen mantiveram suas posições, mas Hamilton levou a melhor sobre Pérez e assumiu o terceiro lugar na primeira curva. Ocon e Tsunoda se tocaram na chicane da reta Mistral, causando o único incidente de abertura de volta. Quando o DRS foi ativado, Leclerc conseguiu se defender dos ataques de Verstappen, que começou a sofrer com superaquecimento de seus pneus. Na volta 15, Leclerc tinha aberto uma vantagem de 1.7 segundo.

Momento-chave da corrida

Verstappen parou na volta 16 para polocar pneus duros, voltando para a pista no sétimo lugar. A Ferrari decidiu não reagir ao pitstop do holandês. Duas voltas depois, Leclerc bateu na barreira de proteção de pneus e abandonou a prova. O monegasco chegou a falar no rádio sobre um possível problema no acelerador, como já tinha acontecido na semana passada, no GP da Áustria. O carro de segurança foi para a pista e a maioria dos pilotos foi para os boxes. Verstappen assumiu a liderança da prova, com Hamilton atrás. Nos boxes, a Ferrari liderou Sainz de forma insegura e fez o espanhol receber uma punição de cinco segundos.

A pate final da corrida teve como destaque a indecisão da Ferrari sobre parar ou não Sainz pela segunda vez. O espanhol começou a escalar o pelotão, mas a equipe optou por fazer outra parada na volta 43, saindo da briga pelo terceiro lugar. Enquanto isso, Red Bull e Mercedes voltaram a rivalizar na pista. Russell e Pérez chegaram a ter um leve toque, com o piloto britânico alegando que Pérez estava errado ao não dar espaço. Guanyu Zhou abandonou no final da prova, causando um carro de segurança virtual. No momento da relargada, Pérez foi pego de surpresa com o momento da bandeira verde e permitiu que Russell fizesse a ultrapassagem e assumisse o último lugar do pódio.